Deputado federal Carlos Zarattini foi escolhido como vice da candidatura do PT nas eleições
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Deputado federal Carlos Zarattini foi escolhido como vice da candidatura do PT nas eleições

O deputado federal Carlos Zarattini foi o escolhido pelo PT para formar chapa como vice de Jilmar Tatto na disputa pela Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano.

A decisão foi tomada na última quarta-feira (16) após uma reunião entre Zarattini, Tatto e membros do comando da campanha petista. Essa era a data limite para a realização das convenções partidárias estabelecidas pela Justiça Eleitoral.

O parlamentar acabou aceitando o convite da sigla após tentativas fracassadas do PT em encontrar uma mulher que pudesse competir ao lado de Tatto. O convite teria sido aceito principalmente por conta de uma apelo feito pelo ex-presidente Lula.

Tatto foi oficializado candidato pelo PT no último sábado (12) com a vaga de vice em aberto. A primeira tentativa para encontrar um nome foi buscar uma mulher negra. O objetivo seria dar peso simbólico à chapa como verdadeira representante da periferia e da diversidade.

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Assim, a primeira sondagem foi com a filósofa Djamila Ribeiro, mas recusou a proposta. Militantes de movimentos populares próximas ao partido, como Carmen Silva e Graça Xavier, ambas ligadas à causa da moradia, também foram cogitadas. Elas, no entanto, também não aceitaram o convite.

Com dificuldades, o PT começou a procurar uma mulher, independemente da cor, e chegou ao nome de Selma Rocha, membro da direção do partido e acadêmica ligada à Fundação Perseu Abramo. O empecilho nesse caso, porém,  foi uma questão legal envolvida, uma vez que ela é professora da USP.

Durante essa procura também chegaram a circular os nomes de Eduardo Suplicy, o da professora e ex-primeira-dama Ana Estela Haddad e o do ex-deputado federal Vicente Cândido.

Um vice crítico

Integrante do grupo petista Novo Rumo, Zarattini vinha sendo um duro crítico de Tatto nos últimos meses. Os dois ficaram de lados opostos na escolha do nome do partido para a eleição municipal.

Tatto era criticado por fazer parte de um clã político familiar, por não ser propositivo e por supostamente atuar em defesa de um modelo interno de seleção que o favorecia dentro do PT.

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