Na convenção democrata realizada na quarta-feira (21), onde Tim Walz aceitou a nomeação como candidato a vice de Kamala Harris para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Oprah Winfrey roubou a cena. A apresentadora e personalidade mais famosa dos EUA apareceu de surpresa, após performance de Stevie Wonder e participações do comediante Kenan Thompson e da atriz Mindy Kaling.
"Nós não somos tão diferentes dos nossos vizinhos", disse Oprah que também pediu pela união democrática, independentemente da escolha partidária. "Se a casa de um vizinho está pegando fogo, não perguntamos sua raça, religião ou em quem votaram. Nós fazemos o que for preciso para salvá-los."
"E se for uma dona de gatos sem filhos…", disse Winfrey, referindo-se à uma famosa fala do vice de Donald Trump, J.D. Vance, "bom, nesse caso, a gente também tenta salvar o gato."
Oprah realizou um discurso carregado de patriotismo, com o objetivo de retratar o espírito americano como cooperativo, diligente e perseverante, alinhando-se com a estratégia da campanha democrata.
"Há pessoas que querem que você veja nossa nação como nós contra eles, querem assustar você, dominar você. Há pessoas que dizem que livros são perigosos e fuzis são seguros. Nós estamos acima dos velhos truques e armadilhas que usam para nos distrair do que realmente importa. Somos melhores do que tuítes ridículos", disse a apresentadora.
Oprah falou ainda sobre segregação e ressaltou que "agora é hora de abrir caminho para outra menina negra".
"Parece que alguém fez um trabalho excelente de mostrar a essa menina como desafiar quem está acima e empoderar quem está embaixo. Instigaram paixão por justiça e liberdade", referindo-se a Kamala.
"Em breve, muito em breve, vamos ensinar aos nossos filhos e netos que essa criança, filha de uma mãe indiana e um pai jamaicano, dois imigrantes", declarou, interrompida por palmas. "Eles são os pais da 47ª presidente dos EUA", completou Oprah, sendo ovacionada em seguida.
"Vamos escolher lealdade à Constituição em vez de lealdade a qualquer indivíduo. Vamos escolher otimismo em vez de cinismo. Vamos escolher inclusão em vez de vingança. Vamos escolher bom senso em vez de nonsense", disse, sob fortes palmas. "Porque isso é o melhor dos EUA."
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