A pane cibernética causada por uma falha de atualização em um software da empresa de segurança informática CrowdStrike atingiu quase 8,5 milhões de dispositivos Microsoft.
O número foi divulgado pela própria multinacional americana, que, em uma mensagem na internet, disse que essa cifra representa menos de 1% de todas as máquinas com sistema operacional Windows.
Ainda assim, já foi o suficiente para gerar caos em aeroportos e sistemas bancários no mundo todo, especialmente no Ocidente.
"Desde o início deste evento, mantivemos uma comunicação contínua com nossos clientes, a CrowdStrike e desenvolvedores externos para coletar informações e acelerar as soluções", afirmou a Microsoft.
A empresa reconheceu os transtornos "que o problema causou em empresas e na rotina de muitos indivíduos" e salientou que seu objetivo é "fornecer aos clientes suporte para restabelecer em segurança os sistemas interrompidos".
A falha no software da CrowdStrike já foi corrigida, mas pode levar ainda algum tempo para tudo voltar ao normal.
O apagão
Vários países amanheceram com dificuldades técnicas nas operações dos seus sistemas bancários, de telecomunicações e aéreos nesta sexta-feira (19), devido a um apagão cibernético.
A origem da falha foi uma pane na atualização de um software da empresa global de cibersegurança CrowdStrike, fundada em 2011. No site oficial da companhia, o produto é descrito como "uma solução de agente único para interromper ataques".
A CrowdStrike é conhecida por sua atuação em investigações sobre ataques cibernéticos famosos, como o do Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos, em 2015 e 2016.
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