O ex-vice-primeiro-ministro de Israel, Gideon Sa’ar, afirmou ao jornal Jewish News que o país vai concordar com um cessar-fogo temporário em Gaza para facilitar a libertação dos reféns feitos pelo Hamas.
Sa’ar foi ministro da justiça até 2022, além de ter sido opositor do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O político ainda não falou quando o cessar-fogo poderia acontecer, mas descartou que ele será mantido por muito tempo.
Segundo a matéria, quando perguntado sobre os pedidos de cessar-fogo em Gaza, ele afirmou que "há negociações que estão sendo feitas para conquistar isso. E isso será conquistado. Nós veremos um cessar-fogo temporário".
A despeito dos ataques do Hezbollah, o político reforçou que Israel se defenderá deles, atacando de volta, como aconteceu hoje , mas que o foco do país é a guerra contra o Hamas, e não atacar alvos na Líbia ou outros territórios.
Quanto aos planos de longo prazo, Gideon afirma que é um "assunto complicado", mas que o mais importante é "garantir a segurança", adiantando também que o próximo plano é reconstruir Gaza e fazer esforços para que a educação de crianças palestinas não incite ataques aos judeus.
"Essa era uma parte significante da educação lá, se podemos chamar isso de educação. A coisa mais importante é criar uma realidade diferente lá, e isso começa pela educação de uma nova geração", afirmou ao Jewish News.
Gideon também falou que "precisamos de uma parceria de regimes árabes moderados para criar uma realidade diferente. Pode ser o Egito e, talvez, a Árabia Saudita. É importante termos parceiros árabes", criticando ainda a educação que a ONU deu em Gaza por anos.