Um devastador terremoto de magnitude 6,8 atingiu o Marrocos na última sexta-feira (9), resultando na trágica morte de pelo menos 2.012 pessoas e deixando um saldo de 2.059 feridos, dos quais 1.404 estão em estado grave.
O epicentro do terremoto foi localizado na Cordilheira do Atlas, a cerca de 71 km a sudoeste de Marrakech, uma das cidades mais populosas do país. As áreas mais afetadas foram as densamente povoadas medinas de Marrakech e as regiões rurais montanhosas circundantes.
O governo do Marrocos declarou três dias de luto nacional em memória das vítimas do desastre e mobilizou recursos significativos para prestar assistência às áreas afetadas. Equipes de resgate foram imediatamente enviadas para procurar sobreviventes nos escombros, com foco especial na cidade de Moulay Brahim, em Al-Haouz.
O terremoto provocou o colapso de vários edifícios em várias províncias e municípios, incluindo as antigas muralhas da cidade de Marrakech. A tragédia também teve impacto em outras cidades, como Rabat, Casablanca, Essaouira e nas províncias do oeste da Argélia, onde o tremor foi sentido.
Até o momento, não há informações sobre brasileiros mortos ou feridos devido ao terremoto. No entanto, as autoridades marroquinas estão realizando esforços significativos para prestar assistência às vítimas, com o Exército mobilizando equipes de busca e resgate, além de um hospital de campanha.
Devido ao grande número de feridos, um centro de transfusão de sangue em Marrakech fez um apelo urgente por doações de sangue para atender às necessidades médicas emergenciais.
O terremoto de magnitude 6,8 representa um dos desastres naturais mais devastadores na história recente do Marrocos, e as operações de resgate e assistência continuam em andamento à medida que o país enfrenta essa terrível tragédia.