Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
Reprodução/Facebook
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sugeriu na tarde desta terça-feira (28) que a Organização das Nações Unidas (ONU) envie uma comissão de inquérito a Kremenchuk para investigar ataques de mísseis russos contra civis .

O pedido foi feito durante sua participação por videoconferência na reunião do Conselho de Segurança sobre a Ucrânia.

"Sugiro que as Nações Unidas enviem um representante especial ou o secretário-geral, ou uma comissão ao local deste ato terrorista, para que possa encontrar informações de forma independente e ver que é, na verdade, um ataque com mísseis russos", declarou.

Zelensky pediu ainda aos membros do Conselho de Segurança, incluindo os representantes da Rússia e da China, para homenagearem "todos os ucranianos que foram mortos nesta guerra com um minuto de silêncio".

Durante seu pronunciamento, o presidente da Ucrânia reiterou mais uma vez que a Rússia não tem o direito de permanecer no Conselho de Segurança da ONU.

"Em qualquer outro lugar do mundo, uma organização como a Rússia, que tem como alvo civis, seria chamada de terrorista", explicou ele. "Quem entre vocês discorda de que o ataque da Rússia a civis e infraestrutura civil é terrorismo?", questionou.

O duro discurso foi feito um dia após um bombardeio russo atingir um shopping center de Kremenchuk, no centro-leste da Ucrânia, e deixar pelo menos 20 mortos e 59 feridos. Centenas de socorristas continuam procurando por vítimas nos escombros do edifício.

Hoje, seis membros do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Reino Unido, França, Noruega, Irlanda e Albânia -, juntamente com a Ucrânia, "condenaram" os ataques a civis em Kremenchuk.

Além disso, as nações reiteraram seu "total apoio à independência e integridade territorial da Ucrânia, condenando a intensificação dos ataques de mísseis da Rússia no país, visando infraestrutura civil e áreas residenciais".

Eles também condenaram qualquer violação das leis humanitárias internacionais e reforçaram seu apelo ao respeito à Convenção de Genebra.

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