Operação em empresas de ônibus de SP suspeitas de lavar dinheiro para o PCC
Reprodução/Receita Federal
Operação em empresas de ônibus de SP suspeitas de lavar dinheiro para o PCC


A Prefeitura de São Paulo iniciou na sexta, 2, uma auditoria para organizar o possível envolvimento de duas empresas de ônibus com o PCC. A iniciativa vem quatro meses após a Justiça determinar intervenção.

As empresas que serão investigadas são Transwolff e UPBus, operantes na zona sul e leste de São Paulo . A auditoria custou R$ 1,5 milhão e será responsabilidade da Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

A intervenção mandada pela Justiça fez com que, em abril deste ano, os diretores da SPTrans assumissem o comando das outras empresas. Valdemar Gomes de Melo, diretor de Planejamento de Transportes, ficou na Transwolff. Wagner Chagas, diretor de Operação, intervem na UPBus.

O que investigação sobre PCC nos ônibus descobriu?

O Ministério Público descobriu que a Transwolff e UPBus eram usadas para lavar dinheiro de tráfico de drogas, roubos e mais. Os esquemas eram similares ao usado pelo crime organizado.

Uma das principais suspeitas foi: mesmo quando terminavam o ano no vermelho, os sócios das empresas tinham ganhos exorbitantes.

Desde então, alguns empresários de ambos negócios foram presos e correram mandados de busca e apreensão.

O que diz a Prefeitura de São Paulo?

A Prefeitura de São Paulo não deu prazo para auditoria, e nem mais detalhes sobre as investigações. Veja nota à imprensa da Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana na íntegra:

"As empresas citadas seguem sob intervenção da gestão municipal, por deliberação da Justiça e determinação da Prefeitura. As equipes de intervenção também já realizam as análises do cumprimento dos contratos de concessão pelas operadoras sob intervenção, priorizando a manutenção da prestação de serviço de transporte público à população."

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