A Receita Federal apreendeu esta semana mais de 14,8 toneladas de lixo hospitalar no Porto de Suape , em Ipojuca , no Grande Recife . O material que estava em um contêiner teria saído de Portugal , segundo o órgão. Na carga, os agentes encontraram seringas, mangueiras usadas em procedimentos hospitalares, bolsas para sangue e outros resíduos.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a importação não é autorizada e o material pode oferecer riscos à saúde pública. Devido ao sigilo fiscal, os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgados.
A divulgação da apreenssão correu nesta quinta (23) por meio de uma nota. Segundo a Receita, a carga foi detectada pelos fiscais que realizavam a análise de risco dos materiais que chegam no porto. O contêiner que estava com o material foi considerado “suspeito”.
Na declaração da carga, o importador descreveu os resíduos como "polímeros de cloreto de vinila", no entanto, se tratava de lixo hospitalar.
A investigação do caso começou quando a Receita Federal enviou um ofício à Anvisa, na última quinta (16). Segundo o órgão, os fiscais relataram a suspeita da carga e pediram apoio para realizar a inspeção. Na sexta (17), a Anvisa vistoriou as mercadorias e confirmou que eram resíduos sólidos hospitalares.
Segundo a Anvisa, impedir a entrada de cargas que colocam em risco a saúde público é "uma das missões da instituição".
A Receita Federal afirmou que a mercadoria deve ficar apreendida no Porto de Suape, até que o importador seja intimado para providenciar a devolução da mercadoria.
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