Carlos Decotelli afirma que tem diploma de conclusão de créditos do doutorado, mas que não defendeu tese
Agência Brasil
Carlos Decotelli afirma que tem diploma de conclusão de créditos do doutorado, mas que não defendeu tese

Após as  polêmicas com relação ao currículo acadêmico, o ministro da Educação, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Decotelli,  falou à imprensa após a conversa que teve com o presidente da República. "Ele (Bolsonaro) queria saber detalhes da minha vida de 50 anos como professor", disse Decotelli (...) ele queria saber das questões dos detalhes acadêmicos", disse Decotelli ao detalhar como foi a reunião.

Sobre a polêmica em relação ao doutorado, Carlos Decotelli disse: "A universidade Nacional de Rosário acolheu um grupo da Fundação (FGV) para fazer um curso de doutorado e, ao consluir o curso, a universidade entregou um certificado de conslusão de créditos. Foi feita uma formatura para quem concluiu o curso de doutorado na universidade".

"Aí tem uma outra etapa, aqueles que quiserem defender a tese receberão o título de doutor para validar as leis argentinas. A banca disse que a minha tese estava muito profunda (...) essa foi a recomendação da banca", complementou. 

Quando questionado sobre o porque não retornou à Argentina para defender a tese, Decotelli justiificou que não tinha bolsa de estudos para financiá-lo e que por isso teve dificuldades de se manter. "Não havia bolsa, o custo operacional era particular (...) eu tive dificldades financeiras de voltar e defender a tese. (...) então eu fiquei com o diploma de créditos concluídos", disse, fazendo referência ao fato de que não defendeu a tese novamente e que seu diploma diz respeito apenas às aulas que assistiu. 

Decotelli disse que Bolsonaro não comentou sobre algum tipo de constrangimento e que ele permanece no cargo. "Ele não falou de constrangimento, ele disse que confia nos projetos para ter oportunidades para todos", afirmou.

Sobre o mestrado, o ministro da educação afirmou que em um mestrado se lê muito e, por isso, pode ter acontecido um erro. "É possível haver distração, sim senhora. Hoje em dia existem mecanismos de verificação, mas naquela época (em que fez o mestrado) não. "Não houve plágio porque o plágio é considerado quando o senhor faz 'control C, control V'. E não foi isso", disse.  

Carlos Decotelli não mencionou quando será sua posse oficial como Ministro da Educação,  que estava marcada para esta terça-feira (30).

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