O ministro Flávio Dino flexibilizou medidas sobre as emendas
Reprodução: GOV
O ministro Flávio Dino flexibilizou medidas sobre as emendas


A Advocacia-Geral da União ( AGU ) orientou o governo federal a não pagar R$ 4,2 bilhões de emendas de comissão que haviam sido bloqueados por decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) . A instituição publicou nesta segunda-feira (30) um parecer com orientações a órgãos do Poder Executivo sobre a execução de emendas com base na decisão do ministro do STF, Flávio Dino .

O órgão diz ser “prudente” adotar uma “interpretação mais segura da decisão” de Dino. No domingo (29), o magistrado manteve o bloqueio dos repasses, mas liberou algumas exceções para o pagamento .

A AGU afirma existir “dúvida razoável” entre as exceções liberadas por Dino, se elas estariam ou não listadas em ofício assinado por 17 líderes partidários. O documento com o total de R$ 4,2 bilhões foi questionado no STF e levou ao bloqueio dos repasses por Dino.

Decisão do ministro

Dino decidiu no domingo (29) permitir a execução das emendas de comissão que já haviam sido empenhadas antes de 23 de dezembro. A medida, segundo o ministro, tem o objetivo de evitar insegurança jurídica para terceiros, como entes da federação ou empresas que poderiam ser beneficiadas com os valores. 

O magistrado também admitiu o empenho, até 31 de dezembro de 2024, das emendas impositivas (excluindo, portanto, as emendas de comissão) destinadas à saúde, independentemente de contas específicas para o recebimento da verba, que era uma exigência anterior do ministro.


** Formado em jornalismo pela UFF, em quatro anos de experiência já escreveu sobre aplicativos, política, setor ferroviário, economia, educação, animais, esportes e saúde. Repórter de Último Segundo no iG.

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