O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) participou de um ato virtual em defesa do estado democrático e contra a anistia aos envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro de 2023. Em sua fala, o vice-presidente afirmou que "precisamos estar atentos e próximos para defendermos juntos o Estado democrático de Direito".
Na última semana, a Polícia Federal (PF) descobriu que Alckmin era um dos alvos de um plano de assassinato de autoridades, uma das "etapas" para a estratégia que previa o golpe de Estado. O plano foi elaborado por militares "kids pretos", do alto escalão do Exército, e mirava também o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os planos homicida e golpista descobertos pela PF motivaram o ato organizado pelo grupo “Direitos Já” e que reuniu lideranças de 16 partidos, entre eles MDB, PSDB, PT e PSOL.
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, endossou a punição a todos os envolvidos nos atos de vandalismo contra a Praça dos Três Poderes, em Brasília.
“Nós do PSDB, e eu particularmente, prego uma radicalização cada vez maior pela democracia. Os acusados precisam ter direito à ampla defesa, mas é preciso efetivamente que haja punição àqueles que quiseram devolver o Brasil ao filme que a gente assistiu com tristeza a partir de 1964”, afirmou o dirigente tucano.
Liderado pelo sociólogo Fernando Guimarães, o Direitos Já se uniu ao movimento articulado por entidades como UNE, MST e MTST que convocou atos pelo arquivamento do projeto de anistia.