Alckmin defende “estado democrático” em ato com 16 partidos contra anistia

Vice-presidente era um dos alvos de plano de assassinato de autoridades no âmbito de uma suposta tentativa de golpe de Estado

Geraldo Alckmin estava entre alvos de plano de assassinato
Foto: Reprodução/TV Cultura
Geraldo Alckmin estava entre alvos de plano de assassinato

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) participou de um ato virtual em defesa do estado democrático e contra a anistia aos envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro de 2023.  Em sua fala, o vice-presidente afirmou que "precisamos estar atentos e próximos para defendermos juntos o Estado democrático de Direito".

Na última semana, a Polícia Federal (PF) descobriu que Alckmin era um dos alvos de um plano de assassinato de autoridades, uma das "etapas" para a estratégia que previa o golpe de Estado. O plano foi elaborado por militares "kids pretos", do alto escalão do Exército, e mirava também o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os planos homicida e golpista descobertos pela PF motivaram o ato organizado pelo grupo “Direitos Já” e que reuniu lideranças de 16 partidos, entre eles MDB, PSDB, PT e PSOL.

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, endossou a punição a todos os envolvidos nos atos de vandalismo contra a Praça dos Três Poderes, em Brasília.

“Nós do PSDB, e eu particularmente, prego uma radicalização cada vez maior pela democracia. Os acusados precisam ter direito à ampla defesa, mas é preciso efetivamente que haja punição àqueles que quiseram devolver o Brasil ao filme que a gente assistiu com tristeza a partir de 1964”, afirmou o dirigente tucano.

Liderado pelo sociólogo Fernando Guimarães, o Direitos Já se uniu ao movimento articulado por entidades como UNE, MST e MTST que convocou atos pelo arquivamento do projeto de anistia.