Intelectuais do mundo todo se reúnem em carta aberta contra Musk e a favor do Brasil

Em carta aberta, intelectuais convidam todos que “defendem valores democráticos” a apoiar a imposição da soberania brasileira

50 intelectuais da Argentina, Austrália, Brasil, Espanha, EUA, França, Itália, Reino Unido e Suíça se reuniram como signatários
Foto: Sergei GAPON
50 intelectuais da Argentina, Austrália, Brasil, Espanha, EUA, França, Itália, Reino Unido e Suíça se reuniram como signatários


Mais de 50 intelectuais se reuniram para assinar uma carta aberta contra Elon Musk . No documento, trataram da pressão que o dono do X (Twitter) atualmente faz contra o Brasil .

Estudiosos da Argentina, Austrália, Brasil, Espanha, EUA, França, Itália, Reino Unido e Suíça assinam a carta, e convidaram para se juntaram a eles "todos aqueles que defendem valores democráticos."

As principais assinaturas do documento vêm de economistas e autores conhecidos internacionalmente por falar sobre big techs. Para eles, é preocupante o modo como empresas de tecnologia “operam como governantes” em diversas partes do planeta.

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Também chamam atenção para a questão do Brasil em travar uma batalha ampla nesse estilo: "A disputa do Brasil com Elon Musk é apenas o mais recente exemplo de um esforço mais amplo para restringir a capacidade de nações soberanas de definir uma agenda de desenvolvimento digital livre do controle de megacorporações sediadas nos EUA", o trecho da carta foi transcrito pela coluna da Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.

Os autores da carta argumentaram como “e países democráticos que buscam independência da dominação das big techs correm o risco de ter suas democracias perturbadas, com algumas big techs apoiando movimentos e partidos de extrema direita.”


De acordo com o texto, as big techs controlariam o mundo digital e apoiariam governos quando estes têm interesses em comum - principalmente financeiros.

Todos os signatários deram força ao Brasil, apoiaram a decisão de implementação e imposição de cumprir leis locais, e estimularam a ONU a apoiar os esforços.

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