Ministras de Lula celebram possível candidatura de Kamala Harris após desistência de Biden

Presidente norte-americano anunciou desistência de candidatura à reeleição nesse domingo (21)

Kamala Harris
Foto: Reprodução/Elle
Kamala Harris

As ministras do governo de Luiz Inácio Lula da Silva,  Anielle Franco (Igualdade Racial) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) comemoraram a possível candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos, após a desistência do mandatário Joe Biden.

"A possibilidade de uma mulher negra como presidenta dos EUA poderia inspirar e impulsionar o Brasil a seguir um caminho semelhante, promovendo ainda mais a igualdade racial de gênero em nossa política", pontuou Franco.

A ministra, irmã da vereadora assassinada em 2018, Marielle Franco (Psol), reforçou ainda que "sabemos que as eleições nos EUA sempre têm um impacto global refletindo diretamente no Brasil e outros países".

"Seguimos atentas e vigilantes por um mundo menos desigual e com democracias cada vez mais com a cara do povo", escreveu ela nas redes sociais.

Já a ministra de Planejamento, Simone Tebet, comentou a decisão de Biden de não tentar um segundo mandato nos comícios de novembro frente ao republicano Donald Trump.

"Política não é personalismo, mas, sim, serviço a favor das ideias e valores", assegurou.

"Biden dá demonstração enorme de grandeza ao compreender que os democratas precisam um fato novo (candidatura Harris)para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo", concluiu Tebet.

1 /12 Logo após anunciar que desistiu de tentar a reeleição nos Estados Unidos , o presidente Joe Biden demonstrou apoio à candidatura de Kamala Harris DoD photo by U.S. Air Force Senior Airman Kevin Tanenbaum
2 /12 Antes mesmo do mandatário oficializar sua desistência, a atual vice já era tratada como a favorita para assumir o posto de candidata do Partido Democrata. Gage Skidmore from Peoria, AZ, United States of America
3 /12 A vice-presidente Kamala Harris, que sucederia Joe Biden em caso de morte ou incapacidade, está muito bem posicionada para ser a escolhida dos democratas. Gage Skidmore / Flickr
4 /12 Filha de pai jamaicano e mãe indiana, foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a se tornar procuradora-geral da Califórnia e, mais tarde, a primeira senadora com família de origem sul-asiática. Gage Skidmore / Flickr
5 /12 Como procuradora, ela construiu uma reputação de severidade que poderia ser lucrativa em uma campanha em que questões relacionadas à criminalidade pesam muito. Gage Skidmore / Flickr
6 /12 Alguns progressistas, no entanto, criticam-na por suas penas severas para crimes menores, que afetaram principalmente as minorias. Gage Skidmore / Flickr
7 /12 Além disso, a vice-presidente, de 59 anos, apresenta índices de popularidade anêmicos, o que pode levar os democratas a optarem por outro candidato. Gage Skidmore / Flickr
8 /12 Nas últimas semanas, os republicanos ampliaram as críticas contra Harris, já prevendo a desistência de Biden. Gage Skidmore / Flickr
9 /12 A estratégia de atacar a democrata ficou escancarada durante a Convenção Nacional Republicana , no início desta semana, quando Donald Trump foi oficializado o representante dos republicanos no pleito de novembro de 2024. Gage Skidmore / Flickr
10 /12 Na ocasião, Harris chegou a ganhar a alcunha de 'czar da fronteira'. Gage Skidmore / Flickr
11 /12 Isto porque, na visão de membros do Partido Republicano, o alto fluxo de imigrantes nos EUA é de responsabilidade da vice-presidente. Gage Skidmore / Flickr
12 /12 De acordo com lideranças republicanas, o aumento de estrangeiros ilegais está aumentando a insegurança no país. Gage Skidmore / Flickr


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