Eleições dos EUA: governo Lula se preocupa com fragilidade de Biden

Há tensão com uma possível vitória de Donald Trump

Lula apoia  reeleição de Biden
Foto: Reprodução
Lula apoia reeleição de Biden


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está acompanhando de perto os desdobramentos das incertezas em torno da candidatura de Joe Biden à reeleição nos Estados Unidos.

O Palácio do Planalto tem demonstrado grande preocupação com a situação do atual presidente americano, especialmente diante das informações de diplomatas que indicam as dificuldades que Biden enfrentará para vencer Donald Trump.

De acordo com conselheiros do governo brasileiro, a visão predominante entre os eleitores norte-americanos é que Biden está fragilizado e pode não ter a capacidade de governar os EUA por mais quatro anos.

Diante desse cenário, aliados de Lula têm pedido que ele evite se manifestar publicamente sobre o assunto, principalmente durante o período eleitoral, devido às reais chances de vitória de Trump.

Há um temor significativo de que, caso eleito, Trump dificulte negociações com o Brasil, influenciado por declarações passadas de Lula.

O presidente brasileiro já comparou Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro e manifestou apoio à reeleição de Biden. Em contraste, Trump demonstrou simpatia por Bolsonaro.

Atualmente, ainda não há certeza absoluta de que Biden concorrerá à reeleição. Embora tenha insistido em sua candidatura, o presidente norte-americano enfrenta enorme pressão de eleitores, jornalistas e membros do Partido Democrata para que desista e ceda espaço para outro nome, como a vice-presidente Kamala Harris.

Entre as principais críticas a Biden está sua tendência a confundir nomes, como ocorreu recentemente quando chamou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pelo nome do presidente russo, Vladimir Putin.


Governo faz plano

Apesar da torcida do governo Lula para que um candidato do Partido Democrata vença a eleição, já há discussões internas sobre a criação de um plano para manter boas relações com os Estados Unidos, mesmo no caso de uma vitória de Trump.

Essas conversas visam garantir que o Brasil possa continuar a desenvolver uma relação diplomática positiva com os EUA, independentemente do resultado eleitoral.

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