A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (10), a manutenção da prisão do parlamentar Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) , acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL). O placar foi 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções. Entre os que pediram a liberação de Chiquinho Brazão, a maioria é do Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro .
A soltura de Brazão foi apoiada por 71 dos 83 deputados do PL. Já o União Brasil, que expulsou o deputado durante a investigação do caso, deu 22 votos para ele. PP (10), Republicanos (8), MDB (6), PRD (4), PSD (2), PV (2), PODE (1), PDT (1), PSDB (1) e Novo (1). Aqui, veja como votou cada parlamentar .
Chiquinho foi detido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) , relator do inquérito. O Plenário da Câmara acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.
Além de Chiquinho, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão , conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.
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