A Procuradoria Geral da República declarou que não encontrou indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) tenha buscado asilo político na Embaixada da Hungria, em Brasília. O documento contendo essa informação foi entregue ao Supremo Tribunal Federal.
A investigação envolve o período em que Bolsonaro ficou hospedado na embaixada por dois dias após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal. O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, enviou o parecer ao STF na semana passada, sem recomendar um pedido de prisão contra Bolsonaro. O conteúdo do documento está sob sigilo e foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Segundo informações do jornal O Globo, a PGR argumenta que a hospedagem de Bolsonaro na embaixada não configurou uma tentativa de asilo político, uma vez que o ex-presidente deixou o local de forma espontânea.
Além disso, Gonet ressaltou que Bolsonaro não desrespeitou qualquer medida cautelar imposta a ele, tampouco se encontrou com algum investigado durante esse período.
A permanência de Bolsonaro na embaixada ocorreu em fevereiro, quatro dias após ter seu passaporte confiscado pela Polícia Federal. Ele é investigado por supostamente ser um dos articuladores de um plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.
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