O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou R$ 6 milhões para recapturar os dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró (RN) . Eles foram presos ontem (4), após serem encontrados no Pará.
Ao menos R$ 2,3 milhões foram os gastos do Ministério da Justiça e da Polícia Federal. A pasta estimou os valores desde 15 de fevereiro, até 19 de março. Na PF, o balanço foi de 15 de fevereiro a 27 de março. Ou seja, até abril os valores ainda não foram computados. As informações são da LAI (Lei de Acesso à Informação), obtidas pelo UOL .
O Ministério da Justiça e Segurança Pública desembolsou mais de R$ 1,6 milhão. O valor refere-se aos 100 agentes contratados extraordinariamente e aos funcionários da pasta que foram encaminhador para o Rio Grande do Norte, onde é localizada a penitenciária de Mossoró.
Os gastos se dividem em diárias, passagens, planos de saúde e combustível de automóveis. Veja:
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R$ 1.202.366,43 em diárias de agentes;
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R$ 166.774,32 em abastecimento de viaturas;
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R$ 130.845,60 em passagens aéreas;
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R$ 103.914,44 em planos de saúde.
Já a Polícia Federal custeou quase R$ 670 mil até as buscas se encerrarem, no dia 27 de março. Em seguida, o trabalho passou a ser feito com agentes de inteligência. Os gastos estão divididos entre a superintendência regional, os investimentos globais e os deslocados para realizar a operação.
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R$ 391.199,31 da Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte;
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R$ 273.852,93 da Superintendência Nacional da PF;
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R$ 4.650 em combustível de helicóptero.
Ainda, a Polícia Federal Rodoviária gastou R$ 3,3 milhões durante as buscas. Já a Força Nacional desembolsou R$ 1,4 milhão e a Força Penal Nacional, R$ 625 mil, segundo os dados fornecidos pelo Ministério da Justiça.
Os fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram transportados de avião até o Rio Grande do Norte e desembarcaram em Mossoró.
Após a chegada, eles foram conduzidos de volta à penitenciária, onde medidas de segurança foram reforçadas e houve uma troca na direção. Rogério e Deibson ficarão alojados em celas separadas e serão constantemente monitorados , conforme informado pelo Ministério da Justiça.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enfatizou que os criminosos contaram com a ajuda de aliados de facções criminosas e tinham como objetivo fugir do Brasil.
“Vitória do Estado brasileiro, das forças de segurança do Brasil. E que demonstra que o crime organizado no nosso país não será bem-sucedido”, comemorou Lewandowski ao falar da prisão dos fugitivos.
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