PF não indicia Bolsonaro por importunação de baleia

Inquérito foi entregue ao Ministério Público, que decidirá se vai arquivar o processo ou oferecerá denúncia

Foto: Reprodução
Jair Bolsonaro andando de jet-ski


O inquérito que investigava se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) importunou uma baleia jubarte durante um passeio de jet-ski em São Sebastião não resultou em indiciamento contra Bolsonaro nem contra o advogado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, Fabio Wajngarten.

Ambos foram obrigados a prestar depoimento no decorrer das investigações. Agora, o inquérito foi entregue ao Ministério Público Federal, que terá a responsabilidade de decidir os próximos passos: se vai requerer o arquivamento do caso, oferecer denúncia ou solicitar diligências complementares.

O episódio em questão ocorreu em junho do ano passado, quando Bolsonaro se aproximou de uma baleia jubarte com um jet ski em São Sebastião, gerando questionamentos sobre uma possível importunação ao animal marinho.

Segundo a legislação brasileira, é proibido que embarcações se aproximem a menos de 100 metros de qualquer espécie de baleia com o motor ligado. Essa medida visa proteger os animais marinhos de possíveis danos ou perturbações decorrentes da presença humana.


O inquérito, conduzido pelas autoridades competentes, buscou esclarecer os eventos e determinar se houve alguma violação às normas ambientais.

Agora, com o documento entregue ao Ministério Público Federal, espera-se que uma decisão seja tomada após uma análise cuidadosa de todos os elementos e evidências apresentados durante a investigação.

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