Um dos suspeitos envolvidos no plano de golpe de Estado demonstrou interesse em fazer uma delação premiada, conforme informações divulgadas pela jornalista Andreia Sadi, da GloboNews. O termo de colaboração está em fase de discussão entre o investigado e a Polícia Federal, sinalizando um possível desdobramento crucial nas investigações em curso.
A possibilidade de delação premiada não se restringe a esse indivíduo, pois a PF ainda trabalha com a hipótese de outros suspeitos também optarem por colaborar com as autoridades.
Com o avanço das investigações, é esperado que alguns envolvidos decidam cooperar na tentativa de diminuir uma possível pena, seguindo o exemplo do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), Mauro Cid.
Em um movimento estratégico, a Polícia Federal optou por manter em sigilo o nome do suspeito que manifestou interesse em fazer a delação. Tal medida visa proteger a imagem do indivíduo e evitar possíveis represálias, fortalecendo a condução das investigações.
Entre os suspeitos convocados para prestar depoimento sobre o caso, um dos destaques foi o ex-presidente Bolsonaro. Em uma abordagem inesperada, Bolsonaro optou por não responder aos questionamentos durante o seu depoimento, que durou cerca de cinco minutos, deixando incertezas sobre o desenrolar das investigações e o papel do ex-presidente no caso.