Cármen Lúcia defende uso das redes sociais para a 'melhor política'

A vice-presidente do TSE disse que o uso das redes sociais nas eleições deve ser instrumento da 'melhor política, e não contra a política democrática'

Ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 30/06/2023
Ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal)

Nesta terça-feira (30), durante o encerramento das audiências públicas para as eleições de outubro, realizadas pela Corte Eleitoral de 23 a 25 de janeiro, a vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, disse que as redes sociais nas eleições devem visar a "melhor política", e não se tornarem "redes antissociais".

"Há um grupo de trabalho sobre esse tema urgente, que é o das redes, que nós queremos mesmo que sejam redes sociais e não redes antissociais, que sejam instrumentos da melhor política e não contra a política democrática", declarou a vice-presidente do TSE.

Cármen Lúcia conduziu as audiências e a elaboração das minutas com propostas para as eleições de outubro, período em que será presidente da Corte Eleitoral. O atual presidente, ministro Alexandre de Moraes, sairá do cargo no TSE em agosto deste ano.

No dia 23 de janeiro, a Corte Eleitoral deu início às audiências públicas para o pleito municipal, a fim de revisar sugestões e aperfeiçoar as diretrizes das próximas eleições. A Corte tem até março para definir se vai ou não adotar as mudanças sugeridas.

O TSE recebeu, no total, 945 propostas enviadas por partidos políticos e entidades sobre as minutas de resolução que vão definir as regras das eleições municipais. A maioria das contribuições são voltadas a regras sobre propaganda eleitoral, normas gerais e prestação de contas.