Autoridades do governo estão intensificando a pressão sobre o diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Luiz Fernando Correa, para demitir seu diretor adjunto, Alessandro Moretti, em meio a alegações de espionagem que abalaram o cenário político nacional.
O escândalo ganhou força após a revelação de uma operação policial que apontou para supostas atividades ilegais de espionagem da Abin durante a gestão anterior.
De acordo com o G1, aliados do presidente Lula expressaram preocupação com a situação do diretor adjunto da Abin após a divulgação dos detalhes da operação.
A investigação conduzida pela Polícia Federal se concentra no possível uso indevido da Abin para espionagem em favor da família Bolsonaro e de outras autoridades proeminentes.
O diretor adjunto da Abin enfrenta uma onda de críticas e pedidos de afastamento, mesmo possuindo experiência sólida em segurança e inteligência.
No entanto, as investigações sugerem que a agência foi utilizada de maneira imprópria durante a gestão anterior, lançando dúvidas sobre sua integridade e imparcialidade.
Um ponto de destaque nas investigações é o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, um aliado próximo do ex-presidente Bolsonaro, que figura como alvo principal da operação. Até o momento, ele ainda não prestou depoimento sobre as acusações.