Alckmin diz que será ‘uma honra’ apoiar Tabata em São Paulo

O vice-presidente estará ao lado de Tabata Amaral (PSB) na eleição municipal de São Paulo; presidente Lula, por sua vez, é aliado de Guilherme Boulos (PSOL)

O anúncio do pacote emergencial foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, após uma reunião com ministros e parlamentares.
Foto: Reprodução: Flipar
O anúncio do pacote emergencial foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, após uma reunião com ministros e parlamentares.

Nesta sexta-feira (19), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que estará ao lado de Tabata Amaral (PSB) na eleição para a prefeitura de São Paulo. Alckmin disse que será “uma honra” apoiar Tabata, e chamou a deputada de "preparadíssima".

“É mulher, precisamos de mais mulheres para melhorar, elevar a vida pública brasileira. É preparadíssima, formada em Harvard, foi reeleita deputada federal, é de família muito simples, humilde, da zona sul”, disse Alckmin. “Ficarei muito feliz com ela sendo candidata e de poder modestamente ajudá-la.”

Alckmin não estará no mesmo palanque que o presidente Lula (PT) na eleição municipal da capital paulista, uma vez que o petista é aliado de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa. Ainda assim, o vice-presidente declarou que não há “razão para briga”.

“Política é ética. Não há politica sem ética e civilidade. Todo mundo quer o bem comum. Os caminhos são diferentes. Um por aqui, outro por lá. Não há razão para ter briga”, prosseguiu. “É natural que os partidos, no primeiro turno, tendo candidatos, coloquem à disposição do eleitorado.”

Boulos lidera a disputa pela prefeitura de São Paulo, como mostrou a pesquisa Atlas Intel divulgada em 1º de janeiro - ele conta com 29,5% das intenções de voto. Na sequência, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) marca 18%, tecnicamente empatado com Ricardo Salles (PL), com 17,6%.

Em seguida, aparecem Tabata e Kim Kataguiri (União), com 6,2% e 5,3%, respectivamente. Outros 14,1% não sabem ou não responderam, enquanto 8% disseram que votarão em branco ou anularão o voto.