O preso Cleriston Pereira da Cunha chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao mal súbito
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O preso Cleriston Pereira da Cunha chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao mal súbito

A defesa de Cleriston Pereira da Cunha, réu pelos atos golpistas do 8 de janeiro que morreu ontem (20) após sofrer um mal súbito no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília , afirmou que alertou o Supremo Tribunal Federal desde maio sobre os riscos da manutenção da prisão preventiva.

Segundo os advogados, foram enviadas ao menos oito manifestações ao ministro Alexandre de Moraes pedindo a liberdade provisória de Cleriston, alegando que o réu era "portador de inúmeras comorbidades" e estaria sofrendo com "constante mal súbito" na prisão.

A defesa afirma que Cleriston convivia em "local degradante e insalubre" e que essas condições poderiam gerar "complicações fatais" para o réu.

Ainda, foi enviado um relatório médico atestando que Cleriston tratava um quadro de vasculite e miosite secundária à covid-19. Uma lista de medicações também foi anexada pela defesa. Segundo os autos, ele recebeu remédios para diabetes e hipertensão.

Após ser informado da morte de Cleriston pela juíza Leila Cury, Moraes pediu "informações mais detalhadas" sobre o ocorrido , além de relatórios médicos de atendimentos que o réu foi submetido durante a prisão.

Da Cunha foi preso em flagrante pela Polícia do Senado Federal dentro do Congresso Nacional. Ele se tornou réu em 17 de maio, após a Corte Suprema aceitar a denúncia da PGR.

Cleriston era acusado dos seguintes crimes:

  • associação criminosa armada;

  • golpe de Estado;

  • inflamável contra patrimônio público;

  • dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

  • deterioração de patrimônio tombado


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