
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) aprovou por unanimidade na manhã desta quarta-feira (8), em uma reunião no Ceará, cartas de anuência para 13 parlamentares que solicitaram a saída do partido, evitando assim possíveis riscos legais que poderiam ameaçar seus mandatos.
A iniciativa foi chefiada pelo deputado Evandro Leitão, que em agosto fez o mesmo procedimento. A ação foi realizada por membros do partido liderados por Cid Gomes. O deputado estadual Romeu Aldigueri, líder do governo de Elmano de Freitas (PT) no Ceará, justificou a ação: "[Foram] perseguições, atos judiciais e ações administrativas imorais e ilegais, a inativação do diretório, prazos sendo desrespeitados, nós tentamos de tudo".
No total, incluindo Evandro Leitão, 10 deputados estaduais titulares, 4 suplentes de deputados estaduais, 4 deputados federais titulares e 2 suplentes de deputados federais buscaram a desfiliação do PDT. Desde a pré-campanha eleitoral de 2022, o PDT no Ceará enfrenta uma crise interna que teve origem na escolha do candidato para o governo do estado.
Essa divergência no partido pesa sobre a integração à base governista: o grupo aliado a Cid defende a tese, mas a ala de Ciro Gomes, irmão de Cid, quer ser oposição. O atual governador do Ceará é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). A situação chegou ao auge com a concessão da carta de anuência para a saída de Evandro Leitão, em agosto.
Veja os nomes que pediram a desfiliação do PDT
Deputados Federais
- Eduardo Bismarck
- Idilvan Alencar
- Mauro Filho
- Robério Monteiro
- Deputados Estaduais
- Evandro Leitão
- Guilherme Landim
- Jeová Mota
- Lia Gomes
- Marcos Sobreira
- Oriel Filho
- Osmar Baquit
- Romeu Aldigueri
- Salmito
- Sérgio Aguiar
Vereadores
- Ana Paula Brandão
- Júlio Brizzi
Suplentes
- Helaine Coelho
- Nilson Diniz
- Leônidas Cristino (em exercício)
- Bruno Pedrosa (em exercício)
- Antônio Granja (em exercício)
- Guilherme Bismarck (em exercício)
- Tin Gomes