Em meio a crise de segurança no Rio de Janeiro, ministros do governo federal se reuniram no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (25) para discutir medidas e estratégias a serem adotadas em resposta aos recentes episódios de violência no estado.
A reunião contou com a participação de três ministros: Flávio Dino (PSB-MA), ministro da Justiça e da Segurança Pública; José Múcio Monteiro, ministro da Defesa; e Rui Costa (PT-BA), ministro da Casa Civil.
O encontro se concentrou na situação preocupante da segurança pública no Rio de Janeiro, que tem enfrentado uma onda de violência nos últimos dias.
Uma das principais questões discutidas durante a reunião foi a possibilidade de envio de reforços militares para portos e aeroportos no Rio de Janeiro. José Múcio Monteiro, ministro da Defesa, está avaliando essa opção como parte dos esforços para conter a crise de segurança que assola o estado.
Já Flávio Dino se manifestou contrário a uma intervenção federal no estado, mas deixou claro que é favorável debater “o tema da participação das Forças Armadas em algumas áreas”.
Na última segunda (23), mais de 35 ônibus foram incendiados em diferentes áreas do estado.
Os veículos foram queimados pela milícia, como forma de represália à morte do sobrinho do miliciano Zinho, Matheus Rezende, de 24 anos, conhecido como Teteu e Faustão.
Ele foi morto em uma operação da Polícia Civil na comunidade de Três Pontes. Em setembro, Zinho e mais cinco suspeitos foram denunciados pela morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães, o Jerominho.
Lula chegou a falar sobre o assunto. “O problema da violência no Rio de Janeiro, era muito fácil eu ficar vendo aquelas cenas que ontem apareceram na televisão e antes de ontem, que pareciam a própria Faixa de Gaza de tanto fogo e de tanta fumaça, e dizer 'é um problema do Rio de Janeiro, é um problema do prefeito Eduardo Paes, é um problema do governador Castro'. Não. É um problema do Brasil. É um problema nosso, que nós temos que tentar encontrar a solução”.