O inquérito conduzido pela Polícia Federal sobre o tumulto ocorrido no Aeroporto de Roma, envolvendo a família do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e uma família do interior de São Paulo, avança e detalha a dinâmica do caso ocorrido na Itália.
As imagens das câmeras de segurança do aeroporto agora estão sob escrutínio das autoridades, revelando que o empresário Roberto Mantovani teria, de acordo com a investigação, "aparentemente" batido com as costas da mão no rosto de Alexandre Barci, filho do ministro Moraes.
O ministro Dias Toffoli removeu nesta quarta-feira (4) o sigilo das investigações e prorrogou o prazo das apurações por 90 dias, permitindo um exame mais detalhado do ocorrido.
As conclusões preliminares da PF apontam para um comportamento provocativo e ofensivo por parte de Roberto Mantovani e Andreia Munarão, que teriam supostamente provocado, ofendido, injuriado ou caluniado Moraes e seu filho.
A polícia contestou os depoimentos prestados pela família Mantovani, alegando que as imagens capturadas pelas câmeras de segurança mostram uma postura hostil e agressiva por parte do empresário Roberto Mantovani, contrapondo-se ao que teria sido afirmado por ele.
O tumulto teria se originado devido ao uso da sala VIP do aeroporto em julho, e o inquérito agora busca determinar se o ministro Alexandre de Moraes e seu filho foram hostilizados pela família Mantovani durante o episódio.