Datafolha: Brasileiros ficam mais pessimistas com a economia

Segundo instituto, 41% dos brasileiros acreditam em melhoras nos próximos meses, mas número chegou a ser de 49%

66% dos eleitores de Lula acreditam em melhoras econômicas em breve, índice era de 76% em março
Foto: redacao@odia.com.br (Estadão Conteúdo)
66% dos eleitores de Lula acreditam em melhoras econômicas em breve, índice era de 76% em março

A mais recente pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (17) apontou uma redução da quantidade de brasileiros que acreditam em melhoras econômicas nos próximos meses. 41% dos entrevistados acreditam em melhoras, uma queda em relação aos 46% de março e 49% de dezembro de 2022.

Cerca de 29% dos entrevistados acreditam que a situação econômica irá se manter nos mesmos padrões atuais, um aumento em relação aos 26% de março. Entretanto, 28% dos entrevistados acreditam em pioras no cenário econômico nos próximos meses.

Separando somente os eleitores de Lula, a pesquisa determinou que 66% dos entrevistados acreditam em melhoras econômicas, uma queda de 10% em relação aos números da pesquisa de março deste ano. 

Os pessimistas, que eram de 1% em dezembro de 2022, antes do início do governo, cresceram para 5% em março e agora são 7%. Cerca de 25% dos eleitores de Lula acreditam que a economia não irá apresentar mudanças, um crescimento de 7% em relação aos 18% de dezembro e março.

Já os que acham que a economia vai ficar como está eram 18% em dezembro, índice que se manteve em março deste ano, subindo para 25% em setembro.

Entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 52% acreditam que a economia ficará pior, cerca de 31% pensam que continuará como está e 16% acreditam em melhorias econômicas. 

Segundo o Datafolha, os números apresentados refletem que o país ainda segue polarizado em termos políticos, com os eleitores de Lula se mantendo otimistas e os de Bolsonaro ficando ainda mais pessimistas.

A pesquisa ouviu 2.016 pessoas em 139 municípios entre os dias
12 e 13 de setembro. 

Considerando todos os entrevistados, 46% acreditam que o número de desemprego irá aumentar nos próximos meses, um aumento de 10% em comparação com a última pesquisa realizada ainda no governo de Jair Bolsonaro, quando o índice era de 36%.

27% dos entrevistados acreditam que o desemprego se manterá estável, enquanto 26% dos brasileiros acreditam que mais postos de trabalho serão abertos nos próximos meses.