O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou nesta segunda-feira (28) a destinação de um repasse de R$ 200 milhões para fortalecer a área de segurança pública no estado do Mato Grosso do Sul.
Esse montante engloba diversos projetos essenciais para o aprimoramento da segurança no estado. Uma parte significativa do investimento será direcionada à construção de quatro novos presídios, visando melhorar a infraestrutura penitenciária e contribuir para o sistema carcerário.
“Eles entram com os recursos humanos, e nós patrocinamos com diárias e o aporte para esses policiais que ajudam as forças federais”, declarou o ministro.
Além disso, a iniciativa contemplará a aquisição de veículos especializados, destinados ao combate da violência contra as mulheres, uma questão de extrema importância na agenda de segurança pública. Esses automóveis atuarão como ferramentas estratégicas para combater essa forma de violência e proteger as vítimas.
Os recursos também provêm do Fundo Nacional de Segurança Pública e estão intrinsecamente ligados ao compromisso do governo do Mato Grosso do Sul na Operação Hórus. Esta é uma ação contínua, realizada em colaboração com o governo federal e outros 12 estados, com o intuito de combater o crime organizado nas fronteiras do Brasil.
Durante o anúncio, Flávio Dino entregou cerca de R$ 35,3 milhões destinados à segurança pública do estado. Ele enfatizou que esse valor corresponde à metade do orçamento total, sendo o restante programado para transferência até o final do ano, demonstrando o comprometimento contínuo com a segurança dos cidadãos.
O programa de financiamento é resultado da integração de dois programas do Ministério da Justiça: o Pronasci II (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania II) e o PAS (Programa de Ação na Segurança). Essa estratégia visa implementar ações coordenadas e efetivas para aprimorar a segurança pública no estado.
“Estamos, na prática, pela 1ª vez na história brasileira, construindo um sistema único de segurança pública. E como se faz? Não apenas com lei, mas se faz, sobretudo, com presença e articulação com os Estados”, completou o ministro.