Bolsonarista que colocou bomba em aeroporto quis ficar perto de Lula

Foragido tentou entrar em posse do presidente do Paraguai

Foto: Reprodução
Lula ao lado do presidente do Paraguai


Um dos indivíduos envolvidos na tentativa de explodir um caminhão nas proximidades do Aeroporto de Brasília, que ocorreu às vésperas do Natal de 2022, chamou a atenção recentemente ao tentar participar de um evento no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava presente. O evento em questão se tratava da posse do presidente paraguaio Santiago Peña, em Assunção.

Wellington Macedo, que é associado a um grupo bolsonarista, tentou obter credenciamento como jornalista independente para o El Pueblo Podcast, a fim de cobrir a cerimônia internacional. Entretanto, as autoridades paraguaias optaram por não conceder a credencial após terem sido alertadas pelas autoridades brasileiras sobre o histórico do indivíduo e sua possível relação com atos criminosos.

A tentativa de atentado ao aeroporto, que ocorreu no mês de dezembro de 2022, envolveu três réus, sendo que dois deles já receberam condenações judiciais, totalizando mais de 14 anos de reclusão em suas penas combinadas.

Por outro lado, Wellington Macedo, o terceiro acusado, se encontra atualmente em situação de foragido, desde o momento da ação. Além disso, informações indicam que ele teria rompido a tornozeleira eletrônica que monitorava seus movimentos, agravando ainda mais sua situação legal.

O acusado também enfrenta denúncias relacionadas a atos de vandalismo na sede da Polícia Federal, o que reforça as preocupações das autoridades em relação ao seu comportamento e envolvimento em atividades ilegais.


Wellington Macedo já havia sido detido anteriormente, no ano de 2021, sob alegações de incitação a manifestações antidemocráticas. Após o feriado de 7 de setembro, ele foi liberado mediante o uso de tornozeleira eletrônica, como parte das medidas cautelares impostas pelas autoridades judiciais.

A presença desse acusado em um evento internacional, no qual também estava presente o presidente Lula, aumentou a preocupação em torno da segurança do petista fora do país.