O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (7), que aqueles que forem pegos fazendo "bravata" na rua serão conduzidos à delegacia. A fala do petista foi feita em referência a Arilson Strapasson, homem detido pela Polícia Federal na última semana.
Durante o seu discurso na abertura da infovia 01, evento realizado em Santarém (PA), cidade onde o homem foi preso após fazer ameaças ao chefe do Executivo, chegando a dizer que daria um tiro na perna de Lula.
"Eu fiquei sabendo que aqui nessa cidade teve um cara que foi preso porque disse que ia me matar. Eu sou homem de muita fé, tenho consciência do papel que eu jogo nesse país", disse.
"Cachorro que late não morde. Então, qualquer cidadão que ficar fazendo bravata na rua, 'eu mato, pego, eu bato, eu atiro', ele vai ser chamado à delegacia", complementou o presidente da República.
Na sequência, ele disse que os cidadãos "têm o direito de falar bobagem", mas que não podem ofender outras pessoas. "Eu não preciso gostar do meu vizinho, eu tenho apenas que respeitá-lo e exigir respeito a mim”, destacou.
Na última quinta-feira (3), a Polícia Federal prendeu Arilson por suspeita de planejar um ataque contra Lula. Ele chegou, inclusive, a procurar saber em qual hotel o petista se hospedaria em Santarém.
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"Enquanto realizava a compra, o homem teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria quando fosse ao município. O inquérito foi instaurado após uma das testemunhas realizar uma denúncia logo após o ocorrido", informou a PF em nota .
A Justiça Federal, no entanto, determinou a soltura do fazendeiro na sexta-feira (4), após a realização de uma audiência de custódia. O caso continua em investigação e ele aguardará o processo em liberdade provisória.