A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reunião bilateral nesta terça-feira (18), que tem intenção de aprovar uma contribuição para o Fundo Amazônia. A afirmação de Fredriksen ocorre após o país escandinavo não anunciar aporte ao fundo durante a cúpula realizada em Bruxelas, na Bélgica. Lula também se reuniu com representantes da Suécia, Áustria e Alemanha.
Mette Frederiksen falou, ainda, segundo publicação do presidente no Twitter, sobre o combate à desigualdade. Ela convidou Lula para visitar seu país, e o mandatário petista também a convidou para visitar o Brasil. O encontro aconteceu na Celac-UE, evento que reúne chefes dos 33 países da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e 25 da União Europeia (UE). Desde que o Fundo Amazônia foi reativado no governo Lula, diversos países anunciaram novos aportes, retomados pelos repasses da Noruega e Alemanha.
Conheci hoje a Primeira-Ministra do Reino da Dinamarca, Mette Frederiksen, e conversamos sobre meio ambiente e a importância do combate às desigualdades. Ela me contou da intenção do país em aprovar, no orçamento dinamarquês, uma contribuição ao Fundo Amazônia, e a convidei para… pic.twitter.com/X8IN4eK8z4
— Lula (@LulaOficial) July 18, 2023
Em 2019, o Fundo Amazônia havia sido paralisado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). À época, Ricardo Salles (PL-SP)
estava à frente da pasta do Meio Ambiente. Após um decreto presidencial, conselhos participativos foram extintos. Os órgãos voltaram a funcionar sob a nova gestão de Lula, no início de 2023, quando tomou posse. Os pagamentos do Fundo Amazônia são feitos somente com a comprovação de redução do desmatamento.