O governo federal está em fase de conclusão nas negociações para definir o novo líder da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), em um processo que envolve a participação do PP, PSD e União Brasil.
A entidade havia sido extinta no início do mandato do presidente Lula (PT) , mas foi restabelecida pelo Congresso durante a votação da Medida Provisória que reorganiza a Esplanada dos Ministérios.
Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se reuniram nesta manhã (13) com os deputados Danilo Forte (União-CE), os senadores Daniella Ribeiro (PSD-PB) e Hiran Gonçalves (PP-RR), além dos líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), para tratar do assunto.
Esta é a etapa principal das negociações para se alcançar um consenso sobre o nome que comandará a fundação e que agrade aos três partidos do Centrão.
A Funasa tem sido, historicamente, um terreno fértil para indicações políticas das gestões anteriores e foi reinstituida com esse 'objetivo': será utilizada como moeda de troca nas negociações para fortalecer a base do governo no Congresso.
Ainda na terça-feira (11), Hiran Gonçalves, Daniella Ribeiro e Danilo Forte (União-CE) anunciaram que haviam chegado a um "acordo" com o governo, para que a reestruturação da Fundação Nacional de Saúde fosse realizada por meio de um decreto presidencial.
Os parlamentares divulgaram essa informação após a reunião no Palácio do Planalto que discutiu o futuro da Funasa. O encontro contou com a participação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner.