Cristiano Zanin é sabatinado nesta quarta-feira; acompanhe

O indicado de Lula precisa de ao menos 41 votos favoráveis para se tornar ministro do STF

Cristiano Zanin
Foto: Reprodução: PT do Senado
Cristiano Zanin

A Comissão de Constituiçao e Justiça do Senado realiza a  sabatina do advogado Cristiano Zanin nesta quarta-feira (21) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) . O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou a indicação para a vaga no dia 1º de junho, após quase dois meses da aposentadoria do ex-ministro Ricardo Lewandowski.

Zanin foi advogado de Lula durante a Operação Lava Jato, sendo o responsável por reverter a condenação do petista. Ele será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo Senado nesta quarta-feira.

Após a sessão de perguntas, acontecerá a votação do colegiado pela indicação e, em seguida, pelo plenário principal do Senado, onde precisa de ao menos 41 votos favoráveis. Se for aprovado, o advogado tomará posse em agosto.

Antes da sabatina, Zanin teve meia hora para explanar sua história e fez um panorâma de suas defesas na época em que era advogado. Ele ressaltou sua carreira no lado empresarial e de sua atuação na defesa de Lula. 

Em seguida, o relator da indicação, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), questionou Zanin sobre sua relação com Lula e as decisões monocráticas. O advogado disse que não será subordinado da cúpula petista e defendeu que decisões monocráticas sejam analisadas pelo plenário do STF.

“O ministro do STF só pode estar subordinado à Constituição da República. Me sinto na condição de exercer esse honroso cargo e atuar com imparcialidade”, disse Zanin. 

Acompanhe ao vivo:


Votação na CCJ

Após a sabatina, senadores deverão votar de forma favorável ou contrário ao nome de Cristinao Zanin. A votação na CCJ será comandada pelo presidente do colegiado e ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Os votos são secretos e somente o resultado final é divulgado.

Na história, somente cinco indicados ao STF foram rejeitados pelos parlamentares. Todos durante o governo de Floriano Peixoto, que esteve a frente do Brasil entre 1891 e 1894.


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