A Polícia Federal pretende investigar se o ex-ministro da Casa Civil do Brasil Braga Netto participou dos complôs com objetivo de aplicar um golpe de Estado após as eleições de 2022 . Os agentes visam descobrir se houve algum tipo de conversa de Netto com os presos na Operação Venire , deflagrada na quarta-feira (3). As informações são da colunista Andréia Sadi , da Globonews.
Durante a operação contra fraudes em cartões de vacinação a PF deteve, pelo menos, seis pessoas, entre elas o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid e o capitão reformado do Exército e advogado Ailton Barros.
Na ação, a polícia investigava um suposto esquema de fraude na emissão de cartões de vacinação de Mauro Cid, do ex-presidente e de familiares dos dois. No entanto, a apuração acabou revelando mensagens em que Ailton Barros e Mauro Cid falavam sobre um plano para um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder.
Com isso, a Polícia Federal pretende apurar uma possível participação de Braga Netto em alguma das ações que arquitetavam o roteiro golpe.
De acordo com ex-integantes do governo Bolsonaro, Ailton Barros chegou a visitar o ex-presidente divesas vezes em Brasília.
Já os assessores do ex-ministro da Casa Civil negam a participação dele em qualquer em qualquer irregularidade e tentativa de golpe.
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