Atos golpistas: MPF diz que não houve improbidade de Ibaneis e Torres

Além de do ex-secretário e do governador, mais quatro pessoas não cometeram improbidade, segundo o órgão

Ibaneis Rocha e Anderson Torres
Foto: Reprodução: Flickr/montagem iG - 09/05/2023
Ibaneis Rocha e Anderson Torres

O Ministério Público Federal ( MPF ) afirmou que não foi constatada improbidade administrativa no dia 8 de janeiro por parte de Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal nem pela parte do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres .

O órgão entendeu que Torres e Ibaneis "não tinham total ciência do caráter violento de parte dos manifestantes" no dia dos atos golpistas na Praça dos Três Poderes, segundo o procurador Carlos Henrique Martins Lima.

É possível "apontar alguma falha no serviço de inteligência" ou "erro de fluxo de informação", segundo o procurador, mas sem dolo, ou intenção. 

Lima encaminhou as provas encontradas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre não haver improbidade e pediu para que sejam enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Além de do ex-secretário e do governador, mais quatro pessoas não cometeram improbidade, segundo o MPF. Veja:

Coronel Fábio Augusto, ex-comandante da PM-DF;

Fernando de Souza Oliveira, ex-secretário-executivo de Segurança;

Jorge Eduardo Naime, ex-chefe de operações da Polícia Militar do DF;

Klepter Rosa Gonçalves, comandante da PM-DF.

Afastamento de Ibaneis e prisão de Torres

Ibaneis Rocha foi afastado do posto no fim da noite do dia 8 de janeiro de 2023, após os atos de vandalismo que deixaram os prédios dos Três Poderes completamente depredados, em Brasília. Na ocasião, o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto tiveram vidros quebrados, estrutura danificada e objetos vandalizados. 

O governador retornou ao cargo dia 15 de março após determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro no 19º Batalhão de Polícia Militar, em Brasília , por suposta omissão nos atos golpistas que ocorreram dia 8 daquele mês. 

Torres teve prisão decretada por maioria do STF (Supremo Tribunal Federal) após os atos golpistas em Brasília. Ele exercia o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na ocasião, mas foi exonerado no mesmo dia pelo governador afastado Ibaneis Rocha. 

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