O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB) defendeu a candidatura do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB) nas eleições de 2026 em caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não querer concorrer à reeleição.
França esclareceu que provavelmente haverá um combinado com Lula para Alckmin disputar o pleito.
"Acho difícil o Alckmin fazer qualquer coisa que não seja combinada com o presidente Lula. Ele teve uma relação assim com o Mário Covas. Alckmin jamais fará qualquer coisa que não tenha sido combinada. Agora, em caso da existência de uma combinação, aí, é claro, todo vice, eventualmente, gostaria de ser candidato", disse o ministro em entrevista à revista Veja.
No entanto, Márcio França cogita também que o PT possa escolher Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda, para disputar as próximas eleições presidenciais.
"O PT vai dizer que tem de ser do PT, o que é natural. O governo é deles, mas o nome mais forte ali é o Fernando Haddad, que é uma das pessoas mais próximas ao Alckmin. Eles se dão muito bem e têm um jeito parecido em muitas coisas. Os dois são pães-duros, são discretos… Eles formam uma dupla interessante", destacou França.
Reeleição de Lula
Durante a campanha eleitoral no ano passado, Lula prometeu que não tentaria a reeleição para abrir espaço para novas lideranças. Em entrevista à Rede TV!, o petista corroborou com a promessa e disse querer ‘aproveitar a vida’. Ele afirmou que poderá ser candidato à reeleição em 2026 em caso de ‘situação delicada’ do país.
“Se chegar no momento, sabe, e estiver uma situação delicada e eu estiver com saúde...porque também só posso ser candidato se eu estiver com saúde perfeita, sabe? Mas saúde perfeita com oitenta e pouco, 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30. Pronto, aí eu posso”, disse o presidente.
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