O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (3) que as informações alteradas no sistema de vacinação da pasta é rastreável e que repassará as informações à Polícia Federal. A corporação investiga possíveis fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus assessores.
A pasta afirmou que segue a conduta em consonância com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Lei de Acesso à Informação para a liberação das informações.
“Todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS são rastreáveis. Não há relato de invasão ao sistema do Ministério da Saúde que mantém rotina para a sua segurança e regularmente passa por auditoria”, afirmou.
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal realizou uma operação contra uma quadrilha acusada de fraudar cartões de vacina para adicionar o imunizante da Covid-19 nos documentos. Segundo a PF, os investigados teriam entrado no sistema do Ministério da Saúde para adulterar as carteiras de vacinação.
Ao todo, os policiais cumpriam 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília. Entre os alvos está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve seu celular apreendido pelos investigadores.
O tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi preso durante a operação. A esposa de Cid e seguranças de Bolsonaro também foram alvos da PF.