Lira critica pressão das big techs contra PL das Fake News: 'desumana'

Presidente da Câmara afirmou que votação da proposta foi adiada porque o "assunto estava tenso e tumultuado"

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou a pressão realizada pelas big techs contra o PL das Fake News como "desumana".  O projeto seria votado na terça-feira (2) mas foi adiado pelo líder da Casa. 

Lira criticou a postura de empresas como o Google e o Twitter que, de acordo com ele, usaram dos seus instrumentos, como algorítimos, para atrapalhar a divulgação de informações acerca do Projeto de Lei. 

"[...]  usar os seus instrumentos para impulsionar ou atrapalhar ou cercear que a outra parte se movimente e se mobilize, com todos os meios que detém, algoritmos, influência nos estados... A pressão foi horrível, desumana e mentirosa", declarou o presidente da Câmara em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (3). 


O parlamentar disse ainda que algumas plataformas da internet "ultrapassaram todos os limites da prudência" com as ações realizadas principalmente na última segunda-feira (1), quando o Google, por exemplo, divulgou uma mensagem contra o PL. 

"Se a gente puder comparar, é como se tivessem impedido o funcionamento de um Poder. Vamos entrar com ação responsabilizando pelo ato quase de horror que eles praticaram na vida dos deputados em uma semana para a votação desta matéria. A Câmara vai agir", exclamou. 

Segundo o líder da Câmara, a decisão pelo adiamento da votação acerca da proposta que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet se deu porque o "assunto estava tenso e tumultuado".

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