O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve comparecer à coroação do Rei Charles III na Inglaterra no dia 6 de maio. O evento irá acontecer sete meses após a morte da Rainha Elisabeth II , que veio a óbito aos 96 anos no Castelo Balmoral, na Escócia.
Segundo fontes do Planalto, Lula foi convidado, mas ainda está indeciso e tende a não estar presente na cerimônia. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira , poderá substituí-lo.
O próximo compromisso internacional do presidente será ainda neste mês, no dia 11 de abril. Ele irá para a China após adiar a viagem por conta de uma pneumonia .
A ida de Lula ao continente asiático tem como principal objetivo debater questões econômicas. O petista pretende consolidar as relações construídas com a China. Ele também debaterá mecanismos para que os produtos brasileiros tenham maior exportação no mercado chinês.
A coroação
A família real britânica convidará 2000 pessoas para o chamado oficial para festa. O convite foi pintado à mão e tem a assinatura de Andrew Jamieson, um artista especializado em tradições de famílias nobres.
Ainda, o papel é impresso em cartão reciclado e inclui uma borda ilustrada de flores silvestres e o Homem Verde do folclore britânico. O cabeçalho do convite diz: “A coroação de suas majestades, o rei Charles III e a rainha Camilla”.
“A coroação é um momento apropriado para começar a usar a ‘Rainha Camilla’ em caráter oficial”, disse uma fonte da família real ao PA Media.
A cerimônia ocorrerá no dia 6 de maio de 2023, na Abadia de Westminster e será conduzida pelo Arcebispo de Canterbury, o chefe espiritual da Comunhão Anglicana.
Morte da rainha
A rainha Elizabeth II morreu em sua casa de férias na Escócia na manhã do dia 8 de setembro . Ela teve um reinado de 70 anos e deixou não só o Reino Unido para Charles, mas outras 14 outras nações, incluindo Austrália, Canadá, Jamaica, Nova Zelândia e Papua Nova Guiné.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle participaram do funeral da rainha, que ocorreu no dia 19 de setembro na Abadia de Westminster.
Na época, o primeiro turno das eleições no Brasil se aproximava. Ao ser questionado se a ida à Inglaterra poderia influenciar no pleito, Bolsonaro declarou:
"Você acha que eu vim aqui fazer política?", disse o ex-presidente, após conversar com apoiadores sobre a morte da monarca, dizendo que "todo mundo vai ter um ponto final". E acrescentou que, na hora do juízo final, não vai ter ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para "descondenar uma pessoa e torná-la elegível".
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