A Polícia Federal deflagrou na última quarta-feira (22) a Operação Sequaz , que visa desmantelar uma facção criminosa que tinha como objetivo matar o senador Sérgio Moro (União Brasil) e outras autoridades . Até a manhã desta quinta-feira (23), apenas o ex-ministro da Justiça e o promotor de Justiça, Lincoln Gakiya foram as autoridades divulgadas como alvo, agora a lista aumentou.
A facção é integrada por membros do Primeiro Comando da Capital ( PCC ), que pretendia vingar a prisão do líder da organização, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, preso em 1999.
Moro e Gakiya atuaram nas transferências de chefes de facções, como o Marcola, para presídios federais. Além deles, a lista de morte do PCC tem mais quatro nomes, segundo o jornal Estadão. Veja:
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Geraldo Alckmin (PSB): Vice-presidente que foi governador de São Paulo
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Lourival Gomes : ex-secretário da Administração Penitenciária
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Coronel Telhada (PL-SP): deputado federal
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Roberto Medina : diretor de presídios
A Operação Sequaz, expediu 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Sete mandados de prisão preventiva (três em Sumaré), e quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos (entre eles, um no Guarujá e outro em Presidente Prudente).
Segundo a corporação, duas pessoas ainda continuam foragidas. Até a manhã de ontem, nove pessoas foram presas. Oito tiveram o nome divulgado:
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Janeferson Aparecido Mariano;
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Patrik Uelinton Salomão;
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Valter Lima Nascimento;
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Reginaldo Oliveira de Sousa;
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Herick da Silva Soares;
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Franklin da Silva Correa.
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Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan;
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Claudinei Gomes Carias;
Entre os presos ontem está o Forjado (Patrik Uelinton Salomão), um dos líderes do PCC, que deixou a penitenciária federal de Brasília, em fevereiro do ano passado, após cumprir pena. Segundo o MP-SP, ele está abaixo apenas da liderança máxima da organização. Foi condenado a um total de 15 anos e 10 meses de prisão e sairia apenas 14 de setembro deste ano, mas a pena foi reduzida.
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Quais são os próximos passos?
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Sergio Moro fez um pronunciamento no Senado na tarde de ontem e apresentou um projeto que criminaliza pessoas que planejarem atentados contra autoridades públicas . Ele disse que espera contar com apoio suprapartidário à sua proposta.
O governo federal também não se manifestou sobre as novas medidas, apenas garantiu da continuidade das investigações da Polícia Federal.
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