Lula é convidado para visitar os Emirados Árabes após viagem à China

Presidente vai definir se aceitar o convite em breve

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 10/03/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu o convite para viajar aos Emirados Árabes após encerrar as agendas oficiais na China , onde terá reuniões entre os dias 26 e 31 deste mês. O governo federal irá avaliar se aceitará a proposta do governo emiradense.

Caso o petista aceite visitar os Emirados Árabes, a tendência é que ele fique por lá entre os dias 1 e 2 de abril, antes de voltar para o Brasil. Essa pode ser a primeira ida do presidente a um país do Golfo Pérsico desde que tomou posse.

De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, o convite já foi enviado para Lula. O governo emiradense tem como principal objetivo reforçar sua aliança comercial com o Brasil, responsável por fornecer de carnes e grãos para países árabes.

O convite surgiu após o chanceler Mauro Vieira ter feito um encontro no começo do mês, na Índia, com o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes, xeque Abdullah bin Zayed Al Nahyan. A equipe de Lula pretende fazer com que o petista visite Abu Dhabi, capital do país.

Lula e a China

Neste momento, o governo brasileiro tem finalizado os preparativos da viagem de Lula à China. Ele ficará no país asiático entre 26 e 31 de março. Será sua primeira visita ao local neste primeiro mandato. Nos seus dois primeiros mandatos, o presidente esteve em solo chinês em 2004 e 2009.

Ministros, governadores, parlamentares e empresários estarão ao lado de Lula durante a viagem. Ele terá reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, primeiro-ministro da China, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.

O presidente da República ainda passará por Xangai para visitar a sede do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco dos Brics (Brasil, China, Índia, África do Sul e Rússia). Ele é o principal articulador para que a ex-presidente Dilma Rousseff administre o banco.


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