O governo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o Brasil joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões. Os itens se tratavem de presentes do governo da Arábia Saudita apara a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
O episódio aocnteceu em outubro de 2021, dado que todas as joias ficaram retidas na Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos (SP). O material ficou apreendido no local por não ter sido devidamente declarado.
De acordo com publicação feita pelo jornal O Estado de S.Paulo, o conjunto de joias valiosas contava com colar, anel, relógio e marca de brincos de diamantese estava na mochila do militar Marcos André dos Santos Soeiro, que havia acompanhado Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia, em uma viagem ao Oriente Médio.
A reportagem do jornal informou ainda que, ao tomar conhecimento de que os itens ficaram retidos na Alfândega, o ex-minstro retornou para tentra, ele próprio, recuperar as joias sob o argumento de que se tretavam de um presente para Michelle.
As joias ficaram retidas pelos ficais do aeroporto porque, de acordo com a legislação brasileira, para entrar no país com mercadorias acima de R$ 1 mil, o passageiro precisa pagar imposto de importação equivalente a 50% do valor do produto.
A omissão dos itens, como aconteceu com o militar, faz com que a pessoa responsável pelos produtos tenha que pagar uma multa adicional de 25% sobre valor.
Tentativa de recuperar as joias
O ex-chefe do Executivo tentou recuperar as joias em pelo menos quatro ocasiões. A primeira delas foi em novembro de 2021, quando o Itamaraty pressionou a Receita Federal para que fossem tomadas todas as medidas em função da liberação dos itens.
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Já a última tentativa de reaver as joias aconteceu no dia 29 de dezembro de 2022, nos últimos dias de Bolsonaro como presidente e na data que antecedeu a viagem do então líder brasileiro para os Estados Unidos.
Na ocasião, foi o sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva, Chefe da Ajudância de Ordens do presidente, quem foi até Guarulhos para "atender demandas" de Bolsonaro, segundo um documento da FAB (Força Aérea Brasileira) obtido com exclusividade pelo Estadão.
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