O Senado decidiu nesta semana mudar o esquema de trabalho dos parlamentares e ‘liberar’ os senadores para trabalhar de casa uma semana por mês. A decisão saiu após uma reunião entre o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com lideranças da Casa.
A proposta prevê que as sessões não deliberativas, aquelas que não obrigam e não contam falta aos senadores, devem acontecer às segundas e sextas-feiras. Já as sessões de votações de projetos no Plenário vão acontecer entre terça e quinta-feira.
Às terças e quartas-feiras, as sessões serão realizadas a partir das 16h, com debate dos senadores a partir das 14h. Já às quintas, as votações começarão às 10h, após a reunião de líderes. As comissões também dever ser realizadas às terças e quintas.
Os senadores também terão uma semana de “home office”. O período será na última semana de cada mês e as pautas discutidas não terão grande relevância.
Pacheco foi cobrado por senadores após ter prometido a retomada dos trabalhos de forma presencial. O modelo remoto foi adotado durante a pandemia de Covid-19, quando havia a preocupação com aglomeração no plenário.
Nos bastidores, os senadores querem manter o esquema de votação remota ou mais “tranquilidade” nos trabalhos. A justificativa dos parlamentares é a necessidade de aproximação com suas bases eleitorais.
Em conversa com jornalistas, Rodrigo Pacheco negou que os senadores terão as cargas de horária reduzida. Pacheco ressaltou que a agenda combinada já estava em vigor há anos.