O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou nesta quinta-feira (16) para a presidente da Comissão Europeia , Ursula von der Leyen . Durante a conversa, a líder do bloco europeu declarou que pretende visitar o Brasil “em breve”.
“Boa ligação com o presidente Lula. Estamos ambos empenhados em reforçar a parceria entre UE e Brasil, principalmente levando o acordo com o Mercosul até a linha de chegada e intensificando nossa luta conjunta contra o desmatamento", afirmou Von der Leyen em seu perfil no Twitter.
Lula compartilhou a mensagem escrita pela presidente da Comissão Europeia e disse que ela será “muito bem recebida” “Vamos reforçar as parcerias entre Brasil e União Europeia para o fortalecimento das nossas economias e no avanço de causas comuns para a construção de um mundo melhor”, respondeu o presidente brasileiro.
No mês passado, o chefe do Executivo federal viajou para a Argentina e se encontrou com o mandatário do Conselho Europeu, Charles Michel. O governante do Brasil também se reuniu com o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, que esteve em Brasília para dialogar sobre o Fundo Amazônia.
Será muito bem recebida. Vamos reforçar as parcerias entre Brasil e União Europeia para o fortalecimento das nossas economias e no avanço de causas comuns para a construção de um mundo melhor. https://t.co/18Sth4q1OD
— Lula (@LulaOficial) February 16, 2023
Aliança do Brasil com a União Europeia
O telefonema entre Lula e Ursula von der Leyen ocorreu por volta das 12h. Desde que tomou posse, Lula tem dialogado com várias lideranças da União Europeia para discutir acordos do Brasil com o bloco. Outro tema que é de total interesse do governo brasileiro e também da comissão são as mudanças do acordo entre a UE e o Mercosul.
"Uma coisa que, para nós, é muito cara são [as] compras governamentais. Em um país em desenvolvimento, como o Brasil, compras governamentais são uma forma de você fazer crescer pequenas e médias empresas. Se a gente abre mão disso, a gente está jogando fora a oportunidade das nossas pequenas e médias empresas crescerem. Obviamente, nós vamos sentar à mesa da forma mais aberta possível. O meio termo é você melhorar algo para aqueles que [se] sentem prejudicados”, falou o presidente em janeiro.
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