O terremoto que atingiu a Turquia na última segunda-feira (6) pode custar ao menos US$ 84,06 bilhões (aproximadamente R$ 435 bilhões) ao governo turco, segundo a Confederação Turca de Empresas e Negócios.
De acordo com a confederação, os prejuízos serão divididos desta forma:
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US$ 70,75 bilhões para perda de habitação;
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US$ 10,4 bilhões para perda de renda nacional;
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US$ 2,91 bilhões para perda de dias de trabalho.
Segundo o documento, há a estimativa de que as 10 províncias atingidas pelo terremoto tenham queda de US$ 15 bilhões em exportações pelo estrago da zona portuária.
Ainda, o relatório mostra que 13,4 milhões de pessoas vivem nas regiões atingidas pelos abalos, equivalendo a 15,7% da população total da Turquia. As províncias são responsáveis por ao menos 9,3% do PIB (Produto interno bruto) e 20,9% da produção agrícola da Turquia.
Sobre as vítimas, a confederação fala em uma expectativa de 72.663 mortes e 193,3 mil feridas em decorrência do terremoto.
Nesta segunda-feira (13), o número de mortos no terremoto subiu para 36.217, segundo os dados oficiais. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que a tendência é que a busca por sobreviventes esteja chegando ao fim.
O abalo provocou 31.643 mortes somente na Turquia, segundo a Autoridade de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD). Já na Síria, o número de mortos foi 4.574.
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