O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixará o Brasil nesta quinta-feira (9) para desembarcar em Washington
, capital dos Estados Unidos
. O chefe do Executivo federal brasileiro não participará de nenhuma reunião porque irá se preparar para o encontro com Joe Biden
, governante norte-americano.
De acordo com a agenda liberada pela assessoria de comunicação do petista, Lula sairá da Base Aérea de Brasília às 10h. A previsão é que ele chegue na Base Aérea de Andrews, nos Estados Unidos, às 16h10.
Ao chegar no país norte-americano, Lula conversará com a sua equipe assuntos que discutirá com Joe Biden. O encontro está previsto para ocorrer na tarde da próxima sexta (10), no Salão Oval da Casa Branca. A tendência é que, antes do encontro, o mandatário brasileiro participe de uma entrevista coletiva e se encontre com parlamentares dos Estados Unidos.
Essa é a primeira ida do petista para Washington em seu terceiro mandato. Antes de assumir o cargo, os norte-americanos negociaram para que Lula fosse aos Estados Unidos em sua primeira viagem internacional. Porém, o chefe do Executivo federal optou por visitar a Argentina e o Uruguai.
O presidente alegou que sua principal missão internacional é fortalecer a aliança dos países sulamericanos para negociar com países europeus, China e Estados Unidos de “igual para igual”.
Lula e o diálogo com Joe Biden
Lula quer restabelecer uma boa relação entre os Estados Unidos e Brasil. O diálogo dos dois países ficou prejudicado nos últimos dois anos por causa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O antigo chefe do Executivo brasileiro era fã do ex-presidente americano Donald Trump. De 2020 para cá, ele criticou inúmeras vezes Biden e nunca escondeu seu favoritismo pelo ex-apresentador da versão norte-americana de O Aprendiz.
Lula buscará convencer que os Estados Unidos contribuem com o Fundo Amazônia, que serve para realizar ações de proteção da floresta. O petista também debaterá assuntos econômicos, defesa da democracia, direitos humanos, guerra entre russos e ucranianos e os embargos americanos a Cuba e Venezuela.
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