Após racha, bancada evangélica decide pelo revezamento na presidência

Deputados Eli Borges e Silas Câmara vão se revezar no comando da Frente Evangélica pelos próximos dois anos

Silas Câmara (Rep-AM) e Eli Borges (PL-TO) vão se revezar no comando da Frente Parlamentar Evangélica
Foto: REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL
Silas Câmara (Rep-AM) e Eli Borges (PL-TO) vão se revezar no comando da Frente Parlamentar Evangélica

O impasse para o comando da Frente Parlamentar Evangélica parece ter chegado ao fim nesta quarta-feira (8). Entre idas, vindas e uma eleição anulada, a bancada decidiu que a liderança da bancada será dividida pelos deputados Silas Câmara (Republicanos-AM) e Eli Borges (PL-TO).

A costura do acordo prevê que os dois parlamentares comandem a frente parlamentar por seis meses cada um até 2024. Ou seja, ambos vão liderar a bancada neste ano e no próximo.

Embora tenham aceitado dividir o comando da frente parlamentar, os deputados questionavam quem iria chefiar o primeiro ano da legislatura. Ambos queriam ter o poder sobre as decisões e propostas dos evangélicos em 2023.

A disputa esquentou quando Borges acusou uma fraude na contagem dos votos que dava vantagem à Câmara. Após a polêmica, os parlamentares começaram a costura do acordo para agradar os deputados.

Borges deve ser o primeiro a ter o comando da Frente Evangélica. Ele afirmou que vai se reunir nos próximos dias com os parlamentares para debater as pautas de interesse do grupo.

O parlamentar ressaltou que ainda não foi procurado por governistas para negociar as propostas de interesse do Planalto. Nas redes sociais, Eli Borges disse que defenderá à “família, vida e liberdade”.

A partir de agosto, o comando passará para Silas Câmara. Com Câmara no comando, o Palácio do Planalto acredita que terá maior interlocução junto à bancada evangélica.