Eliziane Gama se filia ao PSD; partido se torna o maior no Senado

Senadora agradeceu o Cidadania

Eliziane Gama junto com Flávio Dino e Gilberto Kassab
Foto: Reprodução/Twitter
Eliziane Gama junto com Flávio Dino e Gilberto Kassab

A senadora Eliziane Gama anunciou nesta terça-feira (31) pelas redes sociais que deixou o Cidadania e se transferiu para o PSD . Ela agradeceu o presidente do seu antigo partido, Roberto Freire, e foi cumprimentada pelo chefe da sua nova sigla, Gilberto Kassab .

“Saio do Cidadania agradecida a Roberto Freire, certa de que cumpri uma boa missão e fiz grandes amigos. A partir de hoje, o PSD será minha casa. Agradeço os convites de Gilberto Kassab, Otto Alencar, Rodrigo Pacheco e o apoio do amigo Flávio Dino. Vamos juntos melhorar nosso país”, escreveu a parlamentar.

Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, compartilhou a publicação de Eliziane e afirmou que os dois irão trabalhar para defender as pautas que possam beneficiar a maioria dos brasileiros.

“Seja muito bem-vinda ao PSD, Eliziane Gama. Um dos principais quadros da política nacional, que tanto faz pelas mulheres, pelo Maranhão, pelo Nordeste e pelo Brasil. Vamos trabalhar juntos em defesa dos interesses dos brasileiros”, escreveu.

Com a ida de Mara Gabrilli  e Gama, o PSD se tornou o partido com o maior número de parlamentares no Senado . A partir desta quarta (1°), a legenda contará com 15 senadores. O partido que ocupa a segunda colocação na Casa é o PL, que tem 13 congressistas.

O PSD também terá um número expressivo de mulheres no Senado. Eliziane Gama (MA) e Mara Gabrilli (SP), Zenaide Maia (RN), Daniella Ribeiro (PB), Margareth Buzetti (MT-Suplente do Carlos Fávaro) e Jussara Lima (PI-Suplente do Wellington Dias) estarão representando a agremiação.

PSD pode comandar o Senado

O PSD tenta se manter no controle do Senado. Para isso acontecer, Rodrigo Pacheco (MG) precisa contar com a maioria dos votos para ser reeleito. Atualmente, o partido faz parte da base governista de Lula (PT).

Porém, a disputa promete ser acirrada. O PL lançou a candidatura de Rogério Marinho (RN) e conta com 21 votos confirmados. No entanto, Valdemar Costa Neto relatou para aliados que seu aliado tem 35 votos. O grupo é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

Além da presidência do Senado, o PSD também articula para continuar liderando a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), a mais importante da Casa. Davi Alcolumbre (PSD) tentará ser reeleito.

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