O deputado federal Marcelo Freixo (PT-RJ) foi oficializado na última quinta-feira (12), como novo presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo ( Embratur ), vinculada ao Ministério do Turismo .
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia anunciado o deputado federal para o cargo , mas ainda não tinha sido formalizada no "Diário Oficial da União".
Na oficialização, o DOU também publicou a exoneração de Gilson Machado Neto do comando da Embratur. Ele também foi ministro do Turismo no governo Jair Bolsonaro (PL) .
Freixo recebeu o convite de Daniela do Waguinho, ministra do Turismo. Nas suas redes sociais, ela afirmou que o deputado vai auxiliá-la a "reconstruir o turismo brasileiro".
"Acabei de convidar o deputado @MarceloFreixo para presidir a EMBRATUR e me auxiliar a reconstruir o turismo brasileiro, reforçando nossa imagem junto aos mercados internacionais e, assim, atrair mais turistas para o Brasil. Convite aceito", publicou na sua conta oficial do Twitter.
O deputado, por sua vez, repostou a publicação de Daniela, agradeceu ao convite e afirmou que o Brasil voltará a ser protagonista mundial no setor de turismo.
"Quero agradecer a @DanielaWaguinho e ao presidente @LulaOficial
pela confiança. Vamos trabalhar juntos para reconstruir a Embratur e transformar o turismo num instrumento de desenvolvimento sustentável e geração de emprego. O Brasil voltará a ter protagonismo no setor", escreveu Freixo.
Filiação ao PT
No dia 4 de janeiro, Marcelo Freixo anunciou que deixaria o PSB para se filiar ao PT. Ele criticou o atual partido e citou desavenças com o líder da legenda no Rio, Alessandro Molon. "O PSB foi para um lugar em que eu não me enxergo mais", afirmou, em entrevista ao jornal O Globo .
Freixo já foi filiado do PT entre 1986 e 2003 e saiu por divergências internas.
O deputado afirmou ainda ter aguardado para anunciar a troca de legendas para evitar rumores de que ele tinha a intenção de assumir algum ministério do governo de Lula.
"Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB", disse ele. "Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido, onde eu possa ajudar", acrescentou.
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