'Insanidade coletiva', diz Torres ao negar conivência com atos no DF

Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal foi demitido do cargo após os ataques terroristas às sedes dos três poderes em Brasília

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil - 14/06/2022
Anderson Torres

Em um pronunciamento atravás das redes sociais na madrugada desta segunda-feira (9), o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres repudiou os ataques terroristas às sedes dos três poderes no Distrito Federal e negou conivência com os atos de vândalos bolsonaristas no que ele classificou como uma 'barbárie' e 'insanidade coletiva' .

"Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos", escreveu.

Na tarde de domingo (8), as forças de segurança do estado do Distrito Federal que eram até então comandadas por Torres - que foi exonerado do cargo - não conseguiram conter terroristas vândalos que invadiram e depredaram o Congresso, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente Lula, logo após o ataque, em resposta aos atos de violência, depredação e à atuação das forças de segurança da capital federal, decretou intervenção federal na área de segurança do Distrito Federal.

Nas redes sociais, Torres disse que os ataques foram "inimagináveis a todas as instâncias dos poderes da República" e afirmou que tratam-se de "um dos pontos mais tristes dos últimos anos da nossa história".

O ex-secretário nega conivência os terroristas que participaram dos atos de depredação e chama a ação de 'execrável episódio'.

"Em um caso de insanidade coletiva como esse, há que se buscar soluções coerentes com a importância da democracia brasileira", escreveu.

Também nesta madrugada, o atual governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado por 90 dias do cargo em decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. 

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